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Implante Mal Feito: Como Identificar e o Que Fazer

O implante dentário é uma solução eficaz e duradoura para quem busca recuperar a funcionalidade e a estética dos dentes. Contudo, quando o implante não é executado com precisão, o que podemos dizer, mal feito; podem surgir problemas e desconfortos sérios. Neste artigo, vou explicar como identificar um implante mal feito, os principais sinais de alerta, as possíveis consequências e, claro, o que você deve fazer para corrigir a situação.

O Que Caracteriza um Implante Mal Feito?

Sem dúvida alguma devemos ter muito cuidado quando usamos o termo: implante mal feito. Digo isso, devido a não termos necessariamente uma definição do que é um implante mal feito. Durante um tratamento com implantes, é natural que tenhamos algumas complicações como dor, inflamação no implante, etc…Sendo assim, não é por que você teve ou está tendo dor ou inflamação, que seu implante foi mal feito. Além do mais, existem casos que são mais complexos e dificilmente o profissional conseguirá entregar um resultado maravilhoso, devido a dificuldades relacionadas com o caso do paciente. Por exemplo, você pode perder seu implante e nem por isso, o implante foi mal feito.

Portanto, devemos ser cautelosos ao dizer que o implante foi mal feito. Levando-se todos esses fatores descritos, talvez poderíamos falar que foi mal feito o casos que não envolviam uma dificuldade especial e que o gerou um resultado problemático seja no campo estético ou funcional mastigação).

Sinais de um Implante Dentário Mal Feito

Primeiramente, saber reconhecer os sinais iniciais de um implante mal feito é essencial para evitar complicações. Geralmente, os sintomas mais comuns podem ser:

  • Dor persistente: sentir um pouco de dor no período de recuperação até podemos considerar normal. No entanto, dores constantes e intensas após algumas semanas merecem atenção.
  • Inflamação e inchaço: embora o inchaço logo após a cirurgia seja esperado, uma inflamação contínua ou um aumento significativo da gengiva pode ser sinal de infecção.
  • Implante instável ou “mole”: o implante deve ficar firmemente integrado ao osso após a osseointegração. Assim, se você perceber que o implante está se movendo, é importante buscar ajuda.
  • Gengiva retraída: quando o implante não está corretamente posicionado, a gengiva pode se retrair, o que compromete tanto a estética quanto a proteção do implante.
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Inflamação, perda óssea e edema, são sinais adversos no tratamento com implantes.

Por isso, estes sinais servem como alerta para um possível problema, especialmente se o processo de osseointegração não ocorreu da forma ideal.

Principais Causas

Vários fatores contribuem para falhas em implantes dentários. Entre eles, os mais comuns são:

  • Planejamento inadequado: o dentista precisa realizar um planejamento detalhado, que inclui exames de imagem para avaliar a quantidade e a qualidade óssea, antes da cirurgia.
  • Técnica cirúrgica incorreta: a escolha da técnica e a experiência do profissional são fatores que fazem toda a diferença. Um implante posicionado incorretamente pode comprometer o resultado final.
  • Falta de osso: em casos de perda óssea, o implante precisa ser feito com atenção redobrada e, às vezes, é necessário um enxerto ósseo antes da colocação do implante.
  • Higiene e cuidados inadequados: após a cirurgia, seguir as orientações de cuidados é essencial para evitar infecções e outros problemas.
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O posicionamento inadequado do implante pode ser um problema sério, levando a problemas de confecção da prótese e de higienização.

Consequências

Um implante dentário mal feito pode trazer diversas consequências, como:

  • Perda do implante: quando o implante não integra com o osso, há o risco de perdê-lo.
  • Infecção: infecções ao redor do implante afetam o osso e a gengiva, causando dores e, em alguns casos, até perda óssea.
  • Reabsorção óssea: se o implante estiver mal posicionado, o osso ao redor pode se reabsorver, o que torna futuras tentativas de implante mais complicadas.
  • Comprometimento estético e funcional: além de afetar o sorriso, um implante mal posicionado pode prejudicar a mastigação e a fala, o que diminui o conforto do paciente.

O Que Fazer em Caso de Implante Mal Feito

Caso você perceba sinais de que o implante dentário foi mal feito, o ideal é buscar a opinião de um especialista em implantodontia. Assim, esse profissional poderá solicitar exames, como tomografia, para avaliar a posição do implante e as condições do osso.

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Buscar uma segunda ou terceira opiniões de bons profissionais poderá ajudar muito a você encontrar um bom caminho para resolver essa dúvida.

Dependendo do problema identificado, as soluções podem incluir:

  • Remoção do implante: em casos onde o implante não está integrado ou apresenta infecção, pode ser necessário retirá-lo.
  • Enxerto ósseo: em situações de perda óssea, um enxerto ajuda a reforçar a área antes de uma nova tentativa de implante.
  • Nova cirurgia de implante: em caso de falha, uma nova cirurgia pode ser planejada, desde que a área comprometida seja tratada previamente.

Como Evitar

Para minimizar os riscos, escolha um profissional experiente e especializado em implantes dentários. Recomendações, histórico profissional e especialização em implantodontia são essenciais. Além disso, manter uma boa higiene bucal e seguir as orientações pós-operatórias são passos importantes para garantir o sucesso do implante.

Conclusão

Um implante dentário mal feito pode gerar complicações sérias. No entanto, com o apoio de um especialista, é possível reverter a situação. Identificar sinais de alerta e agir rapidamente ajuda a prevenir problemas maiores. Por isso, invista em uma boa escolha de profissional e siga as orientações para obter um implante duradouro e saudável.

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