Dr. Renato Jordão

Quem Tem Osteoporose Pode Fazer Implante?

A resposta para essa pergunta é depende. Quem tem osteoporose pode fazer implante dentário, mas é necessário um exame cuidadoso antes de realizar os implantes. A osteoporose é uma condição que enfraquece os ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas, e isso pode afetar a densidade óssea da mandíbula e maxila, onde o implante dentário seria instalado. Além do mais, medicações utilizadas para o tratamento da osteoporose pode trazer complicações para o tratamento. Por isso, ante de você fazer seu tratamento, é importante você entender alguns pontos. Como a Osteoporose Afeta os Implantes Dentários? A osteoporose afeta principalmente a densidade e a qualidade do osso, o que pode comprometer a integração do implante dentário (osseointegração) – o processo em que o implante se fixa ao osso. Pacientes com osteoporose podem ter um osso menos denso (mais fraco) e, por isso, o implante pode enfrentar desafios na fixação e estabilidade. Apesar disso, os implantes dentários podem ajudar a estimular o osso e por consequência, ajudar a conservar a massa óssea, após a instalação dos dentes. Portanto poderíamos até considerar que os implantes dentários são tratamento para quem tem osteoporose. A Medicação Para Pacientes Com Osteoporose: Um Fator Importante Outro ponto relevante de quem tem osteoporose é o uso de medicamentos para osteoporose. Muitas pessoas com osteoporose fazem uso de bisfosfonatos, uma classe de medicamentos que ajuda a fortalecer os ossos, mas que também pode interferir no processo de cicatrização e aumentar o risco de uma condição chamada osteonecrose dos maxilares. O bifosfonato é uma medicação que diminui a quantidade de sangue no osso. Como o sangue é fundamental para que ocorra a osseointegração do implante, sua falta ocasiona a necrose do osso e por consequência a perda do implante dentário. Por isso, é importante que o dentista seja informado sobre todos os medicamentos em uso, para que o plano de tratamento seja adequado e seguro. Avaliação do Paciente com Osteoporose Para quem tem osteoporose, o primeiro passo é realizar uma avaliação detalhada com o dentista para checar a quantidade e qualidade óssea. Durante essa fase, exames de imagem, como a tomografia computadorizada, são essenciais para avaliar a qualidade e a quantidade de osso disponível. O uso do bifosfonato pode afetar tecido ósseo em diferentes proporções dependendo da classe da medicação, do tempo que o paciente faz uso e também a via de administração (oral ou endovenoso). O profissional pode pedir um exame de célula CTX (telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I) para avaliar o risco de osteonecrose e assim decidir se realizada ou contra-indica o tratamento com implantes. Cuidados Pós-Operatórios Após o procedimento, o paciente com osteoporose precisa seguir as orientações de cuidados pós-operatórios rigorosamente. Isso inclui evitar esforços excessivos na região do implante, manter uma boa higiene bucal e comparecer às consultas de acompanhamento regularmente. Esses cuidados ajudam a evitar infecções e a garantir a correta integração do implante ao osso. Quais São As Alternativas Para Quem Tem Osteoporose e Não Pode Fazer Implante Dentário Em situações o paciente tem osteoporose e o implante dentário não é recomendado, existem alternativas como as próteses removíveis e fixas sem o uso dos implantes. Essas opções muitas vezes não deixam as pessoas felizes, mas se seu caso foi contra-indicado, pense que o uso dessas próteses são melhor que você não usar nada. Conclusão Pacientes com osteoporose podem, sim, realizar implantes dentários, desde que haja um planejamento cuidadoso e uma abordagem personalizada. A avaliação detalhada da densidade óssea, a análise dos medicamentos em uso e a escolha de técnicas adequadas são fundamentais para o sucesso do tratamento. Se você tem osteoporose e deseja fazer um implante, converse com um dentista especializado para avaliar as melhores opções para o seu caso.

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Implante Cone Morse: O Que é? Quais Suas Vantagens?

O implante Cone Morse é reconhecido por sua tecnologia avançada e alto desempenho em reabilitação oral. Esse sistema oferece uma conexão segura e estável entre o implante e o pilar protético, proporcionando uma vedação hermética que reduz o risco de infiltrações bacterianas. Neste artigo, vamos entender como funciona o sistema Cone Morse e suas principais vantagens. O Que é o Sistema Cone Morse? A conexão Cone Morse trata-se de um encaixe cônico entre o implante e o pilar protético, com um grau específico de inclinação que cria uma vedação altamente eficaz. Outra caracteristica do pilar protético do implante cone morse é que ele é mais longo, fazendo com que a prótese fique longe da crista óssea. Assim, esse sistema, ao impedir a entrada de bactérias, protege os tecidos ao redor do implante, promovendo uma maior longevidade. O Que é Saucerização? A saucerização é um fenômeno indesejável que ocorre em alguns implantes dentários, especialmente aqueles com conexão de hexágono externo. Esse termo refere-se à reabsorção óssea ao redor do implante, que pode dar a aparência de uma “tigela” ou “copo”. A saucerização geralmente acontece pela presença de micromovimentos, pela transmissão de forças para a área da gengiva e do osso e acumulo bacteriano nessa região, o que pode comprometer a saúde dos tecidos ao redor. Como o Implante Cone Morse Reduz a Saucerização? Sem dúvida, uma das grandes vantagens do sistema Cone Morse é a sua capacidade de reduzir o efeito de saucerização. Graças à vedação hermética, à estabilidade mecânica proporcionadas pelo encaixe cônico e o tamanho do pilar protético, o Cone Morse minimiza os micromovimentos na interface entre o implante e o pilar. Portanto, com menos micromovimentos e menos infiltração bacteriana, ocorre uma menor reabsorção óssea, o que preserva o contorno ósseo e melhora a saúde dos tecidos ao redor do implante. Além disso, a conexão Cone Morse reduz a pressão direta na área óssea ao redor do implante, evitando que o osso seja reabsorvido ao longo do tempo. Isso é um grande diferencial em comparação com o hexágono externo, que não possui o mesmo nível de vedação e, portanto, está mais suscetível à saucerização. Outras Vantagens dos Implantes Cone Morse Cone Morse vs. Hexágono Externo: Qual é a Melhor Opção? Certamente, o sistema Cone Morse é amplamente considerado uma evolução tecnológica em relação ao hexágono externo. Embora o hexágono externo seja mais comum e tenha um custo menor, ele não oferece a mesma vedação e estabilidade que o Cone Morse. Além disso, pacientes que buscam um implante com menor risco de reabsorção óssea e maior durabilidade tendem a optar pelo Cone Morse. Conclusão Em resumo, os implantes Cone Morse são uma excelente escolha para quem deseja um implante dentário durável, estético e que oferece uma proteção extra contra a saucerização. Assim, se você está planejando fazer um implante dentário, converse com seu dentista sobre as vantagens do Cone Morse. Esse tipo de implante não só proporciona maior estabilidade, mas também garante que o osso ao redor do implante seja preservado ao longo dos anos.

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Cicatrizador de Implante Dói? Por que isso acontece?

Quando falamos de tratamento com implantes dentários, uma das etapas mais importantes é a colocação do cicatrizador. Mas será que colocar o cicatrizador de implante dói? Neste artigo, vou explicar o que é o cicatrizador, qual sua função e o que esperar em relação à dor nesse processo. O Que é o Cicatrizador de Implante? O cicatrizador é uma pequena peça instalada sobre o implante dentário durante a fase de cicatrização. Ele atua como um “molde” para a gengiva, preparando o local para a futura colocação da prótese definitiva. Sua função é essencial, pois ajuda a modelar os tecidos gengivais ao redor do implante, assim, permitindo um ajuste mais preciso e natural para receber a prótese final. Cicatrizador de Implante Dói na Colocação? A colocação do cicatrizador é realizada após o período de osseointegração do implante — ou seja, depois que o implante já se fixou no osso. Quando o dentista instala o implante dentro do osso, ele coloca uma “tampa” sobre o implante. Essa “tampa” chama-se “tapa implante” e sua função é impedir que cresça tecido ósseo ou gengival dentro das roscas internas do implante (que prejudicaria o restante do tratamento). Assim, o tampa implante permanece até o final do período de osseointegração do implante, que aí sim, é substituído pelo cicatrizador. O procedimento de inserção do cicatrizador é rápido e, normalmente, feito com anestesia local, o que significa que o paciente não deveria sentir dor durante a colocação. Quando a Colocação do Cicartizador do ImplanteDói? Durante a instalação do cicatrizador, o paciente pode sentir desconforto doloroso em duas situações: a anestesia e a colocação do cicatrizador propriamente dito. No primeiro item, a anestesia, alguns profissionais preferem anestesiar diretamente o local onde será realizado o acesso para a instalação do cicatrizador e sendo assim, muitas vezes o paciente pode sentir um desconforto. Outra possibilidade onde o paciente pode sentir dor é durante o aperto do cicatrizador no implante. Caso o implante não tenha osseointegrado, ele pode se movimentar e girar dentro do osso, levando o paciente a sentir desconforto. Infelizmente caso isso aconteça é um péssimo sinal, pois significa que o implante está perdido. E Depois da Colocação? Após o efeito da anestesia passar, é possível sentir algum desconforto na área, que é natural em razão ao procedimento. Porém, essa sensação é temporária e costuma ser bem leve. Em geral, os pacientes relatam uma leve sensibilidade ao toque e ao mastigar nos primeiros dias, mas não uma dor intensa. O paciente deve compreender que aquela região sofreu uma intervenção e está em processo cicatricial. Para aliviar qualquer desconforto, o dentista pode recomendar analgésicos simples. O Que Fazer Para Aliviar a Dor do Cicatrizador? Se houver algum desconforto após a colocação do cicatrizador, algumas medidas podem ajudar: Quando Procurar o Dentista? Caso o desconforto persista por muitos dias ou se intensifique, é importante procurar o dentista. Isso porque a dor pode indicar alguma complicação, como uma inflamação ou infecção na área do implante, que precisa de avaliação profissional. Conclusão Em resumo, o cicatrizador de implante não costuma causar dor intensa. A maioria dos pacientes experimenta apenas um leve desconforto temporário, que controla-se facilmente com analgésicos e cuidados básicos. Certamente, esse componente é essencial para o sucesso do implante dentário, garantindo uma adaptação natural da gengiva e preparando o local para a colocação da prótese definitiva. Portanto, se você ainda tem dúvidas ou está receoso em relação ao processo, converse com o seu dentista. Ele poderá explicar cada etapa do tratamento e esclarecer quaisquer preocupações que você tenha sobre o uso do cicatrizador de implante.

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Por Que o Implante Dentário Fica Mole?

Uma dúvida comum entre pacientes é: por que o implante dentário fica mole? Os implantes dentários são uma solução eficaz e duradoura para substituir dentes perdidos, mas podem, em alguns casos, apresentar problemas de estabilidade. Entender as causas desse problema é essencial para garantir o sucesso do tratamento e saber como preveni-lo. Para facilitar sua compreensão, vamos abordar esse assunto, dividindo as 3 principais causas que levam um implante dentário a ficar mole em tópicos e logo após escreverei pontos que eu acho importante para você saber. 1.Falta de Osseointegração A osseointegração é o processo pelo qual o implante se fixa ao osso da mandíbula ou maxila, proporcionando a estabilidade necessária para suportar a prótese dentária. Assim, quando esse processo não ocorre como esperado, o implante pode ficar instável. Isso pode ser resultado de vários fatores, como: 2.Peri-implantite: A Infecção ao Redor do Implante A peri-implantite é uma inflamação nos tecidos ao redor do implante, causando perda óssea e, consequentemente, a mobilidade do implante. Essa condição é similar à periodontite (infecção que afeta os dentes naturais) e pode ter várias causas: 3.Sobrecarga Mecânica Faz o Implante Ficar Mole Exercer força excessiva sobre o implante também pode prejudicar sua estabilidade. Dessa maneira, atividades como bruxismo (ranger de dentes) e a má oclusão (desalinhamento dos dentes) geram sobrecarga nos implantes, levando ao risco de afrouxamento. Portanto, para evitar esse problema, o dentista pode recomendar ajustes na prótese ou o uso de protetores bucais. 4. Problemas na Cirurgia ou na Colocação Por outro lado, problemas técnicos durante a cirurgia, como a fixação duvidosa no ato da instalação do implante ou a falta de suporte ósseo adequado, assim como a qualidade óssea também podem impedir que o implante se fixe corretamente. Sintomas de um Implante Dentário Mole É muito importante que o dianóstico seja feito rapidamente para tentar salvar o tratamento. Sendo assim, devemos nos atentar para o principal e mais característico sinal que é a dor. Quando o implante é instalado, espera-se que ele fique firme ao osso e assim ele osseointegre (formando-osso junto ao implante). Porém quando isso não acontece, ao invés de formar osso ao redor do implante, forma-se fibras; chamamos esse fenômeno de fibrointegração. Como resultado, a fibra faz com que o implante fique mole dentro do osso, provocando dor.Uma outra forma de diagnosticar o insucesso de implantes dentários, é a radiografia que por sua vez, mostrará uma imagem escura ao redor do implante, que nada mais é que a falta de formação óssea. Os sinais de que um implante está instável incluem: Prevenção e Cuidados Para evitar que o implante dentário fique mole, é fundamental: O Que Fazer Se o Implante Ficar Mole? Primeiramente, se você notar qualquer sinal de mobilidade no implante, não espere para procurar ajuda. Apenas o dentista pode avaliar a situação e indicar o tratamento adequado, que pode incluir desde uma limpeza profunda para tratar a peri-implantite até a remoção do implante, nos casos mais graves. Confira, a seguir, algumas etapas para resolver o problema: Conclusão Em resumo,um implante dentário que fica mole é motivo de atenção e requer acompanhamento profissional, pois as causas variam desde problemas de osseointegração até infecções e sobrecarga mecânica. Portanto, manter uma boa higiene bucal, visitar o dentista regularmente e seguir suas recomendações são passos essenciais para garantir a durabilidade do implante.

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Implante Dentário Inflamado: Sintomas

Os implantes dentários são uma solução duradoura e eficaz para quem deseja substituir dentes perdidos. No entanto, em alguns casos, pode surgir uma inflamação ao redor do implante, chamada peri-implantite. Saber identificar os sinais de um implante dentário inflamado é crucial para que o problema seja tratado rapidamente, evitando complicações graves e preservando o sucesso do tratamento. Neste artigo, vou detalhar os principais sintomas de um implante dentário inflamado e o que fazer ao notar esses sinais. Quais são os Sintomas de um Implante Dentário Inflamado? A inflamação em torno de um implante dentário geralmente se manifesta de forma parecida com uma gengivite em dentes naturais. No entanto, essa condição exige uma atenção ainda maior, pois a inflamação, se não tratada, pode levar à perda do implante. Veja os principais sintomas a seguir. 1. Vermelhidão na Gengiva ao Redor do Implante Um dos primeiros sinais de inflamação é a vermelhidão da gengiva ao redor do implante. Isso indica que o tecido está irritado ou infectado. Assim, se perceber uma mudança na cor da gengiva, é importante consultar o dentista para verificar a causa. 2. Inchaço na Região do Implante O inchaço ao redor do implante é outro sintoma comum e geralmente acompanha a vermelhidão da gengiva. Com isso, a área pode parecer mais volumosa e até mesmo sensível ao toque. O inchaço indica uma resposta inflamatória do corpo e é um sinal de alerta que deve ser avaliado por um profissional. 3. Dor ao Redor do Implante Diferente dos dentes naturais, o implante dentário não tem nervos, mas a dor ao redor do implante pode surgir devido à inflamação nos tecidos circundantes. Dessa forma, se sentir dor, especialmente ao mastigar ou tocar a região, é essencial procurar ajuda para evitar que a inflamação se espalhe. 4. Implante Inflamado apresenta Sangramento na Gengiva O sangramento é um sintoma clássico de inflamação gengival e também pode ocorrer ao redor dos implantes. Portanto, se notar sangramento ao escovar ou ao passar o fio dental na região do implante, pode ser um sinal de peri-implantite. 5. Pus ou Secreção na Região do Implante A presença de pus ou secreção ao redor do implante indica uma infecção mais avançada e é um sinal sério de inflamação. Esse sintoma geralmente vem acompanhado de mau hálito ou um gosto ruim na boca. Como resultado, caso perceba pus, procure imediatamente o dentista para tratamento. 6. Mobilidade do Implante Em casos mais graves, a inflamação pode causar a perda de estabilidade do implante, levando à mobilidade. Um implante que se move não está mais integrado ao osso e precisa de atenção urgente. Esse é um dos sintomas mais críticos, pois indica que o implante pode estar comprometido. O Que Fazer ao Notar Sintomas de Inflamação no Implante Dentário? Ao perceber qualquer um dos sintomas acima, o primeiro passo é procurar o seu dentista. A peri-implantite, quando detectada nos estágios iniciais, pode ser tratada de forma mais eficaz. Assim, em muitos casos, o dentista poderá realizar uma limpeza profunda ao redor do implante e aplicar antibióticos ou anti-inflamatórios para controlar a infecção. Além disso, em casos avançados, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para regenerar o osso e os tecidos ao redor do implante. A melhor estratégia é a prevenção que é fundamental, por isso é importante manter uma rotina rigorosa de higiene bucal, evitar o tabagismo e comparecer às consultas regulares com o dentista, para dessa maneira, evitar evitar a complicação. Conclusão Certamente, identificar os sintomas de um implante dentário inflamado pode ser o primeiro passo para garantir o sucesso do seu tratamento. Ao menor sinal de inflamação, busque orientação profissional para tratar o problema e preservar a saúde do seu implante. Portanto, lembre-se de que o acompanhamento constante com o dentista e uma boa higiene bucal são essenciais para prevenir complicações e manter o seu sorriso saudável.

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